sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Um país qualquer

Meu irmão me chamou a atenção para um artigo da Leda Paulani, minha orientadora de mestrado, sobre o novo livro de Krugman. Meu irmão é fã de Krugman. Eu tenho uma certa saudade da comida da Terezinha, mas acho que ídolo mesmo eu não sei se tenho mais.

Respeito por Krugman eu tenho. Pela galera do MIT em geral, tive aulas com o Toledo e acho que eles entendem mesmo de economia. Aí fui ler o artigo. Achei ele aqui: http://outrapolitica.wordpress.com/2009/08/15/bolhas-e-depressao-em-busca-das-causas-das-crises-do-capitalismo.

Leu? Viu essa parte?  "...e acaba tratando os EUA como um país qualquer..." Ela está acusando o autor de tratar o próprio país como um país qualquer. Achei isso bem interessante. Por que os Estados Unidos são um país qualquer. Escrevi um livro sobre minhas experiências em Nova York, pena que ainda não encontrei editora. O Moacyr disse que eu explico bem os EUA no livro, ia ser legal se publicassem. Não sei se é correto, mas sobre a Leda em Nova York vou contar uma pequena anedota.

Eu disse para ela, quando fosse voltar para casa, descer na Bergen Station. E foi o que fez, na Bergen Station da linha vermelha, se não me engano. Mas era para ter pego a linha laranja que passava perto de casa. Então não reconheceu o bairro, perguntou na vizinhança, reparou que tinha pego a linha errada, pegou de volta a linha vermelha, pegou a laranja e chegou em casa meio tarde.

Uma história banal, de a gente se perder na cidade grande. De um país qualquer.

2 comentários:

Felipe Pait disse...

Já visitei alguns países. Todos diferentes, todos dão a impressão de serem países quaisquer. As pessoas querem comer, descansar, e se divertir, na medida do possível e nessa ordem de prioridades.

Anônimo disse...

“To us and all of those who hate us,/that the U.S.A. may become just another/ part of the world, no more, no less” (john cage, "a year from monday" dedication, 1967)
abs
sgold